Durante
o ano de 2017 os bolsistas e voluntários do PETCiências da Universidade Federal
da Fronteira Sul - Cerro Largo, conseguiram atingir muitas das suas metas em
relação a pesquisa, que é um dos eixos que o programa PET busca desenvolver.
Foram
muitos os bolsistas que conseguiram publicar suas pesquisas em revistas
renomadas, como exemplos podemos citar, as bolsistas Katia Slodkowski, que
conseguiu publicação com Qualis A1, Franciele Siqueira com um A2, Kélli Mattos
e Aline Walczak com um B1. O que prova que o programa vem sendo muito efetivo à
medida que os artigos vêm sendo publicados cada vez com Qualis mais elevados. Podemos perceber através do programa que a
inserção do aluno de graduação em projetos de pesquisa se torna um instrumento
valioso para aprimorar qualidades desejadas em um profissional de nível superior,
bem como para estimular e iniciar a formação daqueles mais vocacionados para a
pesquisa. Vale ressaltar que todas as pesquisas são voltadas para a
educação e o ensino uma vez que todos os cursos envolvidos no PETCiências,
Física, Química e Biologia, são licenciaturas.
Durante
esse semestre, por exemplo, a Bolsista Daniele Bremm, está desenvolvendo uma
pesquisa baseada nas narrativas de professores de ciências em formação, a fim
de constatar como ocorre o processo de formação-ação destes sujeitos. Para este
fim a mesma realizou a coleta de excertos de dez diários de bordos de alunos
que estiveram em formação inicial e participando do projeto PIBID durante o ano
de 2013. Através desta análise foi possível perceber o movimento formativo pelo
qual os licenciandos passavam durante a formação inicial, principalmente em
relação aos tipos de reflexão encontrados em seus diários, que foram
categorizados em: descritivos, analítico-explicativo e reflexivo-valorativo,
segundo os níveis de reflexão de Porlán e Martín (1997). Foi perceptível também
que à medida que os licenciando mais escreviam, o nível de suas reflexões ia
avançando, se tornando valorativas, e nos casos em que os licenciandos faziam
pouco uso das memórias narrativas no diário de bordo, o nível tendia a
permanecer estagnado. Provando assim a importância de se formar professore que
reflitam, pois as narrativas possibilitam o crescimento pessoal e a formação de
uma identidade docente.
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